Diversas entidades participaram ativamente do encontro, como o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Instituto Clima e Sociedade, Sindipetro-RS, Grupo Carta de Belém, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única das Favelas (Cufa) e Federação Única dos Petroleiros (FUP). Juntas, essas organizações elaboraram propostas que refletem uma visão de sustentabilidade integrada com justiça social, proteção ambiental e participação ativa das comunidades locais.
Uma das principais sugestões apresentadas foi a criação de um sistema nacional de dados ambientais, que inclua dados públicos e privados e promova a geração de informações reconhecida pelo estado. Além disso, o grupo defendeu a necessidade de garantir o acesso universal e equitativo à energia limpa, com geração descentralizada e distribuída, visando uma transição energética justa.
Outras propostas envolvem a proteção da biodiversidade costeira, a participação social na transição justa, a promoção da agroecologia e a proteção florestal, entre outras. O documento final, que estará disponível na plataforma Brasil Participativo, será resultado de contribuições de pessoas de todo o mundo que desejam colaborar com ideias e sugestões.
Essas propostas buscam influenciar a agenda global do G20 para uma governança mais inclusiva e resiliente, integrando questões sociais e ambientais nas políticas de descarbonização da economia. Com um foco claro na sustentabilidade e na justiça climática, as entidades presentes no Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20 estão empenhadas em contribuir para um futuro mais sustentável e equitativo para as próximas gerações.