Enquanto Filippi optou por cobrar a taxa em um carnê separado do IPTU, seu adversário Takaharu Yamauchi tem usado a questão como arma para atacar o atual prefeito. A forma de cobrança da Taxa do Lixo varia de cidade para cidade. Por exemplo, em São Bernardo, a taxa é incluída junto com o IPTU, levando em consideração o tamanho do imóvel, seu uso e destinação.
Em Santo André, a cobrança também é feita na conta de água da Sabesp, com os valores sendo repassados ao Semasa. O cálculo leva em conta diversos fatores, como o tamanho do imóvel, a frequência da coleta de lixo, entre outros. Em Diadema, a mudança na cobrança resultou em um aumento no número de contribuintes pagando a taxa, passando de 90 mil para 165 mil imóveis.
Um acordo entre Sabesp, Prefeitura e Câmara estabeleceu um limitador de 25% na cobrança da taxa, com base na média dos últimos 12 meses de consumo dos clientes. Porém, algumas falhas foram detectadas no processo, resultando em ajustes para o ano de 2025. O prefeito Filippi justificou a mudança afirmando que ouviu as reclamações da população e decidiu separar a cobrança da Taxa do Lixo em um carnê único.
Já em Ribeirão Pires, o candidato Gabriel Roncon defende o fim da taxa de lixo, alegando que a limpeza pública deve ser custeada pela municipalidade. Mauá, São Caetano e Rio Grande da Serra não se manifestaram sobre o assunto. A discussão em torno da Taxa do Lixo continua a ser um tema relevante nas cidades do ABC Paulista, com diferentes posicionamentos e abordagens por parte dos gestores públicos e candidatos a cargos eletivos.