95% das novas vagas do Mais Médicos preenchidas por profissionais formados no Brasil, aponta Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (22), os resultados do preenchimento das vagas do programa Mais Médicos. Das 3.177 novas vagas oferecidas, 95% foram ocupadas por médicos formados no Brasil, enquanto as demais foram preenchidas por brasileiros formados no exterior.

No total, foram registradas 33.014 inscrições no último ciclo do programa, sendo que 9,3% delas eram de cotistas. Do grupo de candidatos cotistas, 12,4% se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência, enquanto 88% optaram pelas cotas étnico-raciais.

Em relação à distribuição por sexo dos inscritos, dados revelam que 56,9% das inscrições foram feitas por mulheres, enquanto 43% foram de homens. Além disso, 36 candidatos não especificaram o sexo no momento da inscrição.

No que diz respeito aos perfis dos inscritos, o perfil 1, que engloba médicos com registro no Brasil, foi o mais comum, representando 47,5% das inscrições. Já o perfil 2, voltado para brasileiros formados no exterior, somou 40,8% das inscrições, enquanto o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 11,7% das inscrições.

Dos profissionais alocados, 95% pertencem ao perfil 1 e 5% ao perfil 2. Apenas uma vaga, localizada em São Jerônimo (RS), não foi ocupada. Além disso, a distribuição dos médicos do 38º ciclo será feita de forma proporcional entre as regiões do Brasil, com o Nordeste recebendo a maior quantidade de profissionais.

Em relação à autodeclaração de raça e cor, os números mostram que 53,9% dos médicos selecionados se identificaram como brancos, enquanto 42,2% se declararam negros. A pasta ressaltou também que, pela primeira vez, o quesito orientação sexual foi analisado, com a maioria dos profissionais (85,3%) se identificando como heterossexuais.

Os dados revelados pelo Ministério da Saúde refletem uma ampla participação de médicos brasileiros no programa Mais Médicos, com uma distribuição equitativa dos profissionais pelo território nacional. Os números demonstram um avanço em relação à diversidade e representatividade dentro do sistema de saúde no país.

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