A relatora do caso, deputada Jack Rocha, finalizou seu voto e protocolou o parecer na última segunda-feira (19), porém, o documento continua em sigilo e só será conhecido durante a reunião da próxima semana.
Escolhida após outros quatro parlamentares desistirem de relatar o caso, a deputada Rocha viu seu parecer ser adiado por um pedido de vista que pode novamente postergar a votação.
Recentemente, a 1º Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu tornar réus os cinco acusados pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, incluindo o deputado Chiquinho Brazão. A Procuradoria-Geral da República acusa Brazão e seu irmão de integrar uma milícia no Rio de Janeiro, alegando que o crime foi motivado pela resistência de Marielle a um projeto de regularização de terras do grupo criminoso.
Chiquinho Brazão, em sua defesa, negou qualquer envolvimento nos crimes, alegando ser vítima de acusações infundadas. Sua prisão, já por obstrução de Justiça desde março, foi mantida pela Câmara dos Deputados em votação realizada em abril de 2024.
O processo no Conselho de Ética pode culminar na cassação do mandato de Brazão, dependendo do voto da relatora e da aprovação do colegiado e do plenário da Casa. O deputado segue preso e sua situação política permanece sob escrutínio.