Essa unidade, que abriga presos midiáticos como Roger Abdelmassih, Alexandre Nardoni, os irmãos Cravinhos, Robinho, Thiago Brennand e Ronnie Lessa, ganhou destaque nacional. Recentemente, surgiram suspeitas de um esquema de corrupção, com a conivência de funcionários, que permitia a um detento influenciar na seleção de presos para trabalhar em uma empresa de produtos sanitários dentro da prisão, criando uma lista de espera para vagas e exigindo parte dos salários dos trabalhadores.
Um preso apontado como membro do PCC teria se apresentado como um matador de policiais. Ele teria revelado à juíza das execuções a existência desse esquema, alegando omissão por parte da direção da unidade em relação às denúncias dos presos sobre suas atividades ilícitas. O preso também teria sido flagrado com documentos sigilosos, indicando ajuda externa.
A Secretaria da Administração Penitenciária afirmou que afastou os diretores e iniciou um procedimento administrativo para apurar os fatos, reforçando a intolerância com desvios de conduta. Se comprovadas as irregularidades, os servidores envolvidos serão responsabilizados.
Essa investigação revela a fragilidade do sistema prisional e a influência de facções criminosas no controle interno das unidades. O caso de Tremembé alerta para a necessidade de medidas mais firmes e eficazes para coibir práticas ilícitas e garantir a segurança e integridade dos presos e funcionários das prisões.