Este incidente marca a primeira confirmação de morte de um elemento ligado ao partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, desde o início do conflito transfronteiriço entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah há cerca de dez meses. O ataque israelense mirou o carro de Khalil Maqdah enquanto ele circulava próximo aos campos palestinos em Saida, como afirmou a fonte da segurança libanesa.
Segundo relatos, equipes de emergência retiraram o corpo de Khalil Maqdah de um carro em chamas no local do ataque. A informação foi confirmada por Mounir Maqdah, líder das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa e irmão da vítima, ressaltando o alto cargo ocupado por Khalil na ala militar do Fatah.
Em Ramallah, sede da Autoridade Palestina na Cisjordânia ocupada, um membro do comitê central do Fatah classificou o assassinato de Khalil Maqdah como uma ação que visa incendiar a região e levar a uma guerra total, acusando as forças de ocupação israelenses de alimentar o ciclo de violência na Faixa de Gaza.
Desde o início dos confrontos na Faixa de Gaza, o Hezbollah e seus aliados têm reivindicado ataques contra Israel a partir do sul do Líbano. Enquanto o Fatah não tem se associado a essa onda de violência, o Exército de Israel tem retaliado com ataques direcionados a líderes do Hezbollah dentro do território libanês. Este episódio evidencia a escalada das tensões na região e a continuidade dos conflitos entre as partes envolvidas.