O primeiro suspeito foi detido pela polícia civil após ser identificado como um ajudante de pedreiro que trabalhava em uma obra próxima à casa da vítima. Investigadores já tinham informações sobre o homem e o prenderam assim que ele chegou ao trabalho. A linha de investigação principal aponta que o boato de que Felice guardava uma quantia significativa de dinheiro em sua residência tenha atraído o primeiro suspeito para cometer o crime.
De acordo com o delegado Fabio Pinheiro, diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), a suspeita é de que o crime tenha ocorrido no dia 12 de julho, data em que Felice foi morto com violência, tendo sido amarrado com fio elétrico nas mãos e nos pés, além de apresentar sinais de agressão na cabeça.
O segundo suspeito foi preso após roubar um carro na zona sul da capital paulista, o que levou as autoridades a identificarem que ele estava sendo procurado pela 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Latrocínio do Deic. A polícia trabalha com a hipótese de que o latrocínio tenha sido motivado pelo boato de que o idoso possuía uma alta quantia em dinheiro guardada em casa após a venda do imóvel.
Tanto o sobrinho de Felice, que relatou detalhes do boato à polícia, quanto as investigações policiais apontam que a informação sobre o dinheiro teria sido disseminada por um suposto amigo do idoso, que teria mencionado o valor milionário em uma conversa na rua. No entanto, após averiguações, foi constatado que Felice havia recebido apenas parte do valor da venda do imóvel e que o restante seria pago posteriormente, após quitar dívidas fiscais.
A brutalidade do crime e a crueldade dos assassinos chocaram a população local, que aguarda por justiça e punição aos responsáveis pelo latrocínio do idoso Carlos Alberto Felice. Os detalhes do caso continuam sendo investigados pelas autoridades policiais, que buscam esclarecer os motivos que levaram à morte do idoso e garantir a prisão e condenação dos suspeitos envolvidos.