A mpox é considerada uma doença de notificação compulsória imediata, e os casos devem ser registrados no sistema do Ministério da Saúde em até 24 horas. O diagnóstico laboratorial da doença deve ser feito por meio da detecção molecular do vírus utilizando a técnica da reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR).
A recomendação da secretaria é a coleta de material vesicular e crostas, e na ausência desses, a coleta de swab de orofaringe/nasofaringe e swab perianal e genital para o diagnóstico dos casos. Além disso, todas as amostras com resultados positivos detectadas em laboratórios privados devem ser encaminhadas para o laboratório central para vigilância genômica.
O Ministério da Saúde também está em alerta e instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A pasta informou que a vigilância para a doença tem sido prioridade no país desde a primeira emergência decretada em 2022.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou a importância da vigilância e monitoramento da situação, e destacou que o Brasil está no nível 1 da nova emergência global da OMS, o menos alarmante, sem casos da nova variante identificada. A última morte por mpox no Brasil foi registrada em abril de 2023.
O ministério informou que está atualizando as recomendações e o plano de contingência para a doença, e está negociando a aquisição de 25 mil doses da vacina contra a mpox junto à Opas. A ministra ressaltou que a vacinação é seletiva e focada em públicos-alvo específicos até o momento, e que o importante neste momento é manter a vigilância e monitoramento da situação.