O projeto original, de autoria do ex-senador Jean Paul Prates, foi aprovado no Senado e recebeu alterações na Câmara, resultando no substitutivo elaborado pelo senador Weverton (PDT-MA). Entre as mudanças propostas, estão a prorrogação de subsídios para térmicas a carvão mineral e a contratação compulsória de térmicas a gás inflexíveis.
Durante a audiência, o senador Marcos Rogério (PL-RO) ressaltou a importância de uma discussão abrangente sobre o tema, que envolve não apenas as eólicas offshore, mas também outras fontes de energia. Ele destacou a necessidade de compreender o impacto de cada fonte e os custos envolvidos, enfatizando a falta de transparência nos números do setor.
Por outro lado, o senador Esperidião Amin (PP-SC) defendeu a inovação tecnológica e criticou a demonização de determinadas formas de obtenção de energia. Para ele, é preciso superar os preconceitos e aproveitar as oportunidades proporcionadas pela evolução tecnológica.
Representantes de entidades do setor energético também participaram do debate, expressando suas opiniões sobre o projeto. O presidente da Abradee alertou que as emendas adicionadas na Câmara podem aumentar os custos para os consumidores, enquanto o presidente da FNCE destacou a necessidade de priorizar a energia limpa e barata.
O potencial das eólicas offshore para o Brasil foi ressaltado por diversos especialistas, que apontaram as oportunidades de investimento e o impacto positivo na economia do país. Por outro lado, defensores das termelétricas destacaram a importância da energia firme e renovável, ressaltando a necessidade de diversificar as fontes de energia.
O debate continuará no Senado, onde as emendas propostas serão avaliadas e discutidas. A decisão final sobre o projeto terá um impacto significativo no setor energético do país e na vida dos consumidores.