Para atingir essa meta, o Governo Federal está trabalhando na criação do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), que tem a proposta de premiar os países detentores de florestas tropicais preservadas. Segundo cálculos do governo, o Brasil poderia receber anualmente cerca de R$ 8 bilhões com esse novo mecanismo.
A iniciativa do TFFF será uma das entregas que o Brasil almeja apresentar na COP30, conferência do clima da ONU que ocorrerá em Belém no final de 2025. Além disso, a ministra também destacou a importância da transição energética justa, um conceito que está no centro das discussões entre países ricos e em desenvolvimento.
Em relação às questões climáticas emergenciais, Marina defende a decretação de “estado de emergência climática” em 1.942 municípios vulneráveis. Essa medida visa preparar as cidades para eventos extremos e minimizar danos às populações locais, protegendo também os cofres públicos.
No âmbito da proteção da Amazônia, mesmo com a queda de 50% no desmatamento, a ministra destacou a preocupação com os crescentes incêndios na região, especialmente em períodos de seca aguda. Ela apontou a importância de se combater não apenas o desmatamento, mas também a degradação da floresta, visando à sua restauração.
Em relação às políticas de emissão de carbono e a discussão sobre novas fronteiras de petróleo, Marina ressaltou que o Brasil trabalha para liderar pelo exemplo, visando a transição para o fim do uso de combustíveis fósseis e o fortalecimento de fontes de energia limpa e renovável.
Por fim, Marina Silva mencionou a elaboração da nova NDC do Brasil, com metas setoriais e robustas, que visam contribuir para a estabilização do clima global e liderar as discussões sobre ações contra as mudanças climáticas, um desafio crucial para o futuro do planeta.
