A erradicação da pólio em Gaza ocorreu há 25 anos, mas a situação mudou drasticamente nos últimos meses devido à redução das taxas de vacinação após o início da guerra na região. Com centenas de milhares de palestinos deslocados vivendo em condições precárias, como falta de água limpa e saneamento básico adequado, o terreno tornou-se propício para a propagação do vírus.
Diante desse cenário preocupante, os grupos de ajuda estão se mobilizando para vacinar mais de 600.000 crianças nas próximas semanas. No entanto, eles alertam que essa tarefa ambiciosa só será possível com uma pausa nos combates entre Israel e Hamas, que dificultam o acesso às áreas afetadas e colocam em risco a segurança das equipes médicas.
Segundo os especialistas, a vacinação em massa é fundamental para conter a disseminação da doença e impedir que o surto se alastre ainda mais. Por isso, a pressão para um cessar-fogo temporário se intensifica, com apelos urgentes para que as partes envolvidas no conflito permitam a atuação das equipes de saúde e garantam a proteção das crianças vulneráveis.
Diante dessa crise iminente, a comunidade internacional também é instada a intervir e pressionar por uma solução pacífica que permita o acesso humanitário necessário para evitar uma catástrofe de saúde pública na região.