Em comunicado, a Anac afirmou que, após o acidente aéreo, é crucial intensificar a fiscalização e monitorar de forma contínua o serviço oferecido pela empresa, estabelecendo parâmetros para prevenir anormalidades na operação. O voo 2283 da Voepass que seguia de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo) caiu na área de uma casa em Vinhedo, após perder 3.300 metros de altitude em menos de um minuto.
De acordo com informações da Força Aérea Brasileira (FAB), o avião deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo às 13h21, sem declarar emergência. Especialistas levantam a possibilidade de que gelo tenha se acumulado nas asas da aeronave, já que o avião atravessou uma zona crítica para a formação de gelo por quase dez minutos antes da queda.
Análises realizadas pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas, indicaram que a aeronave passou por uma área com gelo severo antes do acidente. Vídeos do momento da queda feitos por moradores de Vinhedo mostraram a aeronave rodopiando no ar, mantendo-se em posição horizontal, o que é conhecido como “parafuso chato”.
Os especialistas apontam que essas condições sugerem que o piloto perdeu o controle da aeronave e não conseguiu arremeter, ou seja, apontar o nariz para baixo e usar os motores para recuperar sustentação. Com o desdobramento dessa tragédia, a Anac reforça seu compromisso com a segurança e a qualidade dos serviços prestados pelas companhias aéreas, visando evitar futuros incidentes.