O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Maduro reeleito com 51,21% dos votos, enquanto o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2% dos votos. A legitimidade da vitória tem sido questionada pela oposição e por diversas nações, incluindo o Brasil, que pediram a divulgação das atas de cada seção eleitoral.
Lula destacou a importância de transparência no processo eleitoral, apoiando a divulgação dos dados das urnas na Venezuela. O ex-presidente defendeu a possibilidade de estabelecer um governo de coalizão no país vizinho, com a participação da oposição, ou de convocar novas eleições. Ele ressaltou a importância de um processo eleitoral justo e transparente, com a participação de observadores internacionais.
Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, conversaram sobre o impasse político na Venezuela, buscando encontrar uma solução para a crise que já resultou na prisão de mais de 2 mil opositores de Maduro. O ex-presidente brasileiro reforçou a necessidade de respeitar a soberania dos países e de agir com cautela ao tomar decisões sobre o reconhecimento dos resultados eleitorais.
Até o momento, Lula não teve contato direto com Maduro desde as eleições, mas lembrou que havia conversado com o presidente venezuelano anteriormente, enfatizando a importância da transparência e legitimidade dos processos eleitorais. A Venezuela enfrenta um bloqueio econômico internacional que limita seu acesso ao mercado global, incluindo o mercado de crédito e de petróleo.