Até o momento, 42 corpos já foram liberados para as respectivas famílias, permitindo assim que possam ser realizados os rituais de despedida e sepultamento. O trabalho minucioso realizado pelos médicos-legistas do IML foi fundamental para a identificação das vítimas, utilizando métodos como o reconhecimento digital e o histórico odontológico. Destaca-se que, devido à eficácia desses procedimentos, não foi necessário recorrer a exames de DNA para identificação dos corpos.
O superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão, ressaltou a importância da especialização técnica dos profissionais envolvidos no processo de identificação, enfatizando que a comparação cuidadosa dos dados periciais com informações previamente registradas possibilitou uma identificação segura e precisa das vítimas.
Todo o trabalho de identificação das vítimas foi realizado de forma exclusiva no IML Central de São Paulo, contando com a colaboração de cerca de 40 profissionais, incluindo médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia, bem como o apoio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).
A conclusão desse doloroso processo de identificação representa um passo importante para as famílias das vítimas, que agora podem iniciar o processo de luto e despedida, em meio à tristeza causada por essa terrível tragédia aérea.