De acordo com dados do Cenipa, o copiloto questionou o que estava acontecendo ao perceber a perda de sustentação da aeronave. A transcrição das conversas entre os dois tripulantes totalizou cerca de duas horas de gravação, culminando em gritos no momento do impacto. Apesar da complexidade das investigações, ainda não foi possível determinar a causa exata da queda do avião modelo ATR 72-500.
As autoridades aeronáuticas ressaltam que as investigações seguem protocolos rigorosos estabelecidos pela Lei 7.565/1986 e pelo Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional. A FAB assegura que nenhum veículo de imprensa teve acesso aos áudios, transcrições ou dados das caixas-pretas do avião acidentado, garantindo a seriedade e transparência do processo.
O relatório preliminar sobre o acidente deve ser concluído em 30 dias, enquanto os familiares das vítimas aguardam por respostas sobre o trágico episódio. A Voepass, companhia responsável pela aeronave, afirmou que o avião estava em boas condições e havia sido submetido a manutenções regulares, destacando a segurança do modelo ATR frequentemente utilizado em voos comerciais de curta distância.
Este acidente aéreo, que resultou no maior número de vítimas desde a queda da aeronave da TAM em 2007, reforça a importância da investigação minuciosa para evitar a repetição de tragédias no setor da aviação. A FAB reitera seu compromisso com a transparência e a seriedade na condução das investigações, demonstrando respeito às famílias das vítimas envolvidas no acidente em Vinhedo.