Macêdo enfatizou que a concentração de riqueza nas mãos de poucas pessoas é um problema grave, que impacta diretamente a desigualdade e a fome no mundo. Com cerca de 300 indivíduos detendo a mesma quantidade de riqueza que poderia alimentar milhões de famintos, a necessidade de uma tributação mais justa se torna evidente.
A presidência brasileira no G20 tem como uma de suas prioridades a discussão da taxação dos super-ricos. A proposta de um imposto mínimo sobre as grandes fortunas é defendida pelo Brasil, mas encontra resistência de alguns países, como os Estados Unidos, que preferem lidar com a questão internamente.
Márcio Macêdo, como coordenador do G20 Social, destaca a importância da participação da sociedade civil na construção de políticas sociais. Ele ressalta a criação de um processo inovador para integrar a sociedade civil na definição das políticas do grupo, culminando na Cúpula Social do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro.
A Cúpula do Y20, que reúne jovens dos países-membros do G20, também tem sido palco de debates importantes, como a luta contra a desigualdade, a transição energética e a reforma da governança global. A juventude busca maior representatividade nos espaços de decisão e se posiciona ativamente na definição das propostas que serão apresentadas na declaração final do grupo.
Em resumo, a discussão sobre a taxação das grandes fortunas no G20 Social reflete a importância de se repensar o sistema financeiro global e buscar soluções que promovam a justiça social e a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. É um tema complexo, mas essencial para enfrentar os desafios atuais e construir um futuro mais equitativo e sustentável.