Apesar da queda em relação ao mês anterior, o varejo apresentou números positivos em comparação com o ano passado, com um crescimento de 4% em junho, 5,2% no acumulado do ano e 3,6% no acumulado de 12 meses. A redução de 1% de maio para junho foi impulsionada pela diminuição nas atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%).
No entanto, as taxas de crescimento em outras quatro atividades conseguiram evitar perdas maiores para o setor. Os ramos que registraram alta em junho foram combustíveis e lubrificantes (0,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%).
Além disso, o comércio varejista ampliado, que inclui os setores de veículos e de materiais de construção, teve um aumento de 0,4% em seu volume de vendas, com crescimentos de 4,8% em materiais de construção e 3,9% em veículos, motos, partes e peças. A receita nominal apresentou queda de 0,1% em comparação com maio, mas registrou altas de 9% em relação a junho de 2023, 8,3% no acumulado do ano e 5,9% no acumulado de 12 meses.
No geral, apesar da queda em junho, o setor varejista no Brasil segue apresentando números positivos e se mantém em crescimento em relação aos anos anteriores.