Criado em 2007 pelo Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação, o Ideb tem como objetivo avaliar a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para aprimorar o ensino. Ele é calculado levando em consideração o desempenho dos estudantes no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e as taxas de aprovação escolar, resultando em um índice que varia de 0 a 10.
Inicialmente, foram estabelecidas metas para serem alcançadas até 2021, com médias esperadas de 6 para os anos iniciais do ensino fundamental, 5,5 para os anos finais e 5,2 para o ensino médio. No entanto, com o não cumprimento dessas metas, não houve a definição de novos objetivos para esta edição de 2023.
Apesar da importância do Ideb, o indicador também recebe críticas, principalmente em relação à sua complexidade de interpretação, que pode dificultar a implementação de melhorias nas estratégias educacionais. Além disso, especialistas apontam que as metas e a forma de avaliação do Saeb estão desatualizadas, não refletindo o atual conceito de aprendizagem adequada, e que o cálculo do Ideb não considera as desigualdades educacionais.
Assim, é importante analisar não apenas os resultados apresentados pelo Ideb, mas também a eficácia das políticas educacionais em promover uma educação mais igualitária e de qualidade para todos os estudantes no Brasil.