Segundo Silvia Bongiovanni, representante da associação, equipes da Voepass e uma empresa terceirizada pela companhia aérea estão realizando a triagem dos objetos pessoais e bagagens dos passageiros e tripulantes falecidos na tragédia. Todo o material é separado e embalado para ser transportado até a sede da empresa, localizada em Ribeirão Preto.
O trabalho de remoção havia sido interrompido temporariamente no dia anterior devido à descoberta de restos mortais no local do acidente. O Instituto de Criminalística foi acionado para realizar a coleta e encaminhar o material ao Instituto Médico Legal de São Paulo para identificação das vítimas.
Autoridades da Secretaria da Segurança Pública afirmaram que uma equipe da Polícia Científica permanecerá no local até a conclusão da remoção de todos os destroços, caso haja necessidade de novas paralisações no trabalho.
A Defesa Civil de Vinhedo aguarda a conclusão da perícia para avaliar possíveis danos em três imóveis do condomínio que podem ter sido atingidos pelo impacto da aeronave. Uma das residências, localizada exatamente no ponto da tragédia, permanece interditada.
Por outro lado, a Polícia Civil decretou sigilo no inquérito que investiga o acidente, enquanto a Polícia Federal trabalha na elaboração de laudos que serão essenciais para a apuração do caso. A comunidade do residencial tenta retomar a rotina aos poucos, com a Prefeitura local oferecendo assistência psicológica às famílias afetadas. Famílias continuam em busca de apoio emocional, e o morador da casa onde a aeronave caiu está temporariamente morando com parentes na região de Campinas.
A comunidade aguarda um momento de homenagem às vítimas, porém, a realização de uma missa ecumênica ainda não possui data definida devido à espera pela identificação de todos os corpos. O acesso às residências permanece restrito apenas aos moradores, enquanto as investigações do acidente seguem em andamento.