O jovem, que estava de volta ao trabalho após passar uma temporada com a família em Cascavel, enfrentou contratempos no dia da viagem, chegando a se atrasar para o embarque. Seu pai, Miguel Arcanjo Rodrigues, emocionado, expressou sua dor ao relatar que acha que era a hora de seu filho e como a notícia do acidente abalou sua família e seus planos para o futuro.
A direção do Parque Nacional de Iona emitiu uma homenagem a Miguel, ressaltando sua alegria em retornar ao trabalho e sua dedicação. A família de Rodrigues Júnior, naturais de Realeza, cidade do oeste paranaense, recebeu a notícia do acidente com profunda tristeza, lembrando do jovem como uma fonte de alegria por onde passava.
O plano do filho de voltar para Angola para trabalhar mais cinco anos e juntar dinheiro para realizar seus sonhos familiares foi interrompido de forma abrupta. Com a espera pelo corpo e a recusa em participar de um velório coletivo, a família demonstra sua dor e angústia em meio a toda essa situação. A espera pela chegada dos corpos das vítimas e os primeiros velórios em Cascavel demonstram a dor e a comoção que esse triste acidente provocou na comunidade local.
Assim, Miguel Arcanjo Rodrigues Júnior deixa não apenas uma família enlutada, mas também uma comunidade abalada por uma perda prematura e inesperada, marcando a memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com sua alegria e dedicação ao trabalho e à família.