Os resultados do Ideb apontam que, apesar do avanço em relação a 2021, os níveis de aprendizado ainda estão abaixo dos registrados antes da pandemia. Isso se reflete nas notas de português e matemática das três etapas avaliadas: anos iniciais e finais do ensino fundamental, e ensino médio.
O Ideb, elaborado a cada dois anos para as diferentes etapas educacionais, é calculado a partir da taxa de aprovação das escolas e das médias de desempenho dos alunos em avaliações de matemática e português. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, é o órgão responsável por esse trabalho.
Ao apresentar os resultados, o ministro Camilo Santana destacou a importância do Ideb como indicador fundamental da qualidade da educação básica. Nos anos iniciais, o Ideb atingiu a marca de 6, enquanto nos anos finais ficou em 5 e, no ensino médio, alcançou 4,3.
É importante ressaltar que, embora tenham ocorrido melhorias em relação a 2021, as médias ainda estão aquém do esperado, principalmente se comparadas aos índices pré-pandemia. O ensino médio, em particular, continua sendo um dos maiores desafios da educação básica, com a necessidade de implementação de reformas estruturais.
O Ideb é essencial para orientar os gestores educacionais na tomada de decisões e serve como base para a distribuição de recursos financeiros. Com o novo Fundeb, a redução das desigualdades de aprendizagem entre os alunos é um dos critérios para acessar os recursos destinados à educação básica.
Em resumo, os resultados do Ideb de 2023 refletem avanços, mas também evidenciam a necessidade de políticas educacionais mais eficazes e investimentos contínuos na melhoria da qualidade do ensino no Brasil.