Durante a reunião, Patrícia Areal, do Ministério das Cidades, informou que o órgão já identificou os 1.942 municípios do país mais vulneráveis a esses fenômenos climáticos. Esta identificação é crucial para direcionar recursos e ações preventivas para as regiões mais propensas a sofrer com secas e inundações.
Um dos pontos destacados durante o encontro foi a questão da justiça climática, levantada pela senadora Leila Barros (PDT-DF). Barros ressaltou a importância de considerar os impactos desiguais desses eventos climáticos em diferentes grupos sociais. A necessidade de políticas e ações que levem em conta as vulnerabilidades específicas de cada comunidade foi enfatizada como uma forma de promover equidade e garantir a proteção da população mais afetada.
Diante do cenário de mudanças climáticas e eventos extremos cada vez mais frequentes, a discussão realizada pela CMA se revela crucial para a formulação de estratégias eficazes de adaptação e mitigação. Ações coordenadas entre órgãos públicos, sociedade civil e setor privado serão essenciais para reduzir os impactos negativos das secas e inundações e garantir a resiliência das comunidades frente a esses desafios. A busca por soluções sustentáveis e inclusivas se mostra como um caminho promissor para enfrentar as consequências das alterações climáticas no Brasil.