Inflação mostra sinais de convergência para a meta, mas pressão começa a ser observada, alerta presidente do Banco Central.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em uma audiência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, discutiu sobre a situação da inflação e o impacto que a mão de obra pode ter nesse cenário. Campos Neto afirmou que, apesar de alguns núcleos de inflação terem apresentado uma leve alta, é possível observar uma convergência para a meta no médio prazo.

Um dos pontos destacados pelo presidente do BC foi a influência dos preços administrados de combustíveis nos componentes mais voláteis da inflação. Essa alta dos preços foi apontada como um dos motivos para a variação nos índices, mas ainda não é algo que gere grande preocupação.

Campos Neto também abordou a questão da mão de obra e como a escassez de trabalhadores pode influenciar na inflação. Ele destacou que, até o momento, o mercado de trabalho tem apresentado bons números, sem gerar uma pressão significativa nos serviços. No entanto, o presidente alertou que já é possível perceber uma certa pressão nesse sentido.

O posicionamento do Banco Central tem sido de observação e análise constante desse cenário econômico, buscando compreender as variáveis que influenciam a inflação no país. A expectativa é de que, com o controle adequado e as medidas necessárias, seja possível manter a inflação dentro da meta estabelecida.

A fala de Roberto Campos Neto na audiência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados mostra a preocupação e a atenção do Banco Central com a questão da inflação e a busca por soluções que garantam a estabilidade econômica do país.

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