De acordo com Vladimir Alves dos Reis, diretor-geral do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, a morte foi instantânea devido à velocidade da queda. O avião perdeu 3.300 metros de altitude em apenas um minuto, não dando tempo para os passageiros sentirem qualquer desconforto. O politraumatismo, caracterizado por múltiplos traumas no corpo, foi a principal causa de morte das vítimas.
No dia seguinte ao acidente, o capitão Michael Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirmou que os corpos das vítimas estavam sentados em seus respectivos assentos, indicando que não houve dispersão dos corpos após o impacto. No entanto, determinar se as pessoas estavam conscientes no momento da queda é impossível, segundo Alves dos Reis.
O médico legista também comparou o caso do acidente com o Boeing 737-800 da Gol, ocorrido há 10 anos, onde a perda de consciência das vítimas foi ocasionada pela perda de pressurização da aeronave a uma altitude elevada. No caso da queda do avião da Voepass, a morte foi instantânea devido às circunstâncias do acidente.
A Polícia Científica de São Paulo também confirmou que a maioria das vítimas morreu de politraumatismo, condenando qualquer possibilidade de sobrevivência após a queda. Com base nas análises da altitude, velocidade da queda e condições dos corpos, a conclusão é de que a morte foi rápida e indolor.
Em resumo, o triste acidente aéreo em Vinhedo deixou marcas profundas na comunidade, mas o trabalho das autoridades e especialistas tem esclarecido os fatos com base em evidências científicas e forenses. A rápida resposta dos órgãos competentes tem sido crucial para lidar com as consequências dessa terrível tragédia.