Essas estimativas se mantiveram inalteradas em comparação com a última publicação da Opep. O Brasil foi apontado como um dos três países não membros da Opep que mais contribuirão para o crescimento da oferta global em 2024, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá. Em relação à produção de petróleo bruto, o relatório apontou um aumento de 88 mil barris por dia em junho, atingindo uma média de 3,4 milhões de barris por dia, devido a questões operacionais e de manutenção.
Além disso, a produção total de combustíveis líquidos teve um avanço de 85 mil barris por dia em junho, chegando a uma média de 4,2 milhões de barris por dia. Em relação ao PIB do Brasil, a Opep projeta um crescimento de 1,8% para este ano, uma revisão para cima em relação à previsão anterior de 1,6%. Para o próximo ano, a expectativa é de um avanço de 1,9%, com a possibilidade de revisão para cima se o Banco Central do Brasil retomar a flexibilização monetária em setembro.
Com essas projeções e análises, a Opep destaca a importância do Brasil no cenário global de combustíveis líquidos e na economia, destacando a recuperação lenta da produção de petróleo bruto e as perspectivas otimistas para o crescimento do país nos próximos anos.