MPSP derruba perfis falsos em redes sociais após queda de voo da Voepass e investiga golpes financeiros em famílias das vítimas

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) divulgou hoje a derrubada de 12 perfis falsos nas redes sociais que estavam sendo usados para aplicar golpes envolvendo a queda do voo da Voepass, que resultou na morte de 62 pessoas na última sexta-feira. Os criminosos utilizavam fotos das vítimas e se passavam por parentes para solicitar ajuda financeira. A ação foi realizada em conjunto com o CyberGaeco, divisão do MP especializada em crimes cibernéticos.

O acidente ocorreu em Vinhedo, próxima a Campinas, e as investigações estão em andamento para apurar as causas e responsabilidades. O procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, informou que o Instituto Médico Legal (IML) já concluiu os exames necroscópicos das vítimas, com 27 corpos identificados e 12 liberados para as famílias. A identificação foi feita por meio de impressões digitais e análise da arcada dentária.

O MPSP designou três promotores de justiça de Vinhedo para acompanhar o inquérito policial instaurado pela Polícia Civil e garantir a elucidação do acidente. O procurador-Geral de Justiça ressaltou a importância da colaboração entre os órgãos estaduais e federais nas investigações de acidentes aéreos, mesmo com a competência atribuída às agências nacionais.

Durante uma reunião com familiares das vítimas realizada em um hotel em São Paulo, Costa reafirmou o compromisso do MPSP em colaborar com as investigações e garantir a responsabilização dos envolvidos. As ações fraudulentas nas redes sociais são alvo de atenção e combate por parte das autoridades competentes, visando proteger as famílias das vítimas de possíveis golpes.

Os desdobramentos do acidente do voo 2283 da Voepass continuarão sendo acompanhados de perto pelas autoridades, com a garantia de transparência e rigor nas investigações para esclarecer os fatos e garantir a justiça para todos os envolvidos.

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