Devido ao impacto da queda e ao incêndio resultante, os peritos estimam que levarão vários dias para identificar algumas das vítimas. Além disso, as caixas-pretas do avião, que são cruciais para a investigação das causas do acidente, foram recuperadas e estão agora sob custódia dos investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
As caixas-pretas chegaram a Brasília no sábado (10), transportadas pela Força Aérea Brasileira (FAB). Essas caixas, contendo o gravador de voz do cockpit (CVR) e o gravador de dados de voo (FDR), serão fundamentais para compreender o que levou o ATR 72-500 a cair repentinamente a 4.000 metros de altitude em apenas um minuto.
Uma das teorias levantadas por especialistas é que a formação de gelo nas asas da aeronave possa ter sido um dos fatores que contribuíram para o acidente. Marcel Moura, diretor de operações da Voepass, afirmou que o avião é sensível ao gelo, mas ressaltou que é preciso aguardar as investigações para chegar a conclusões mais precisas.
É importante ressaltar que o avião da Voepass caiu em uma área urbana de Vinhedo, por pouco não atingindo uma residência. As imagens divulgadas mostram que a aeronave caiu sobre carros estacionados e parte de um muro. Este acidente já é considerado o sexto mais letal da história do Brasil, reforçando a importância de investigações detalhadas para prevenir que eventos semelhantes ocorram no futuro.
(Com informações de Bianca Camargo, Guilherme Rajão e Fábio Munhoz).