Segundo Santos, os sinais apontam para o fato de que “o avião entrou em uma atitude difícil de ser salva ou resgatada ou administrada pelos pilotos”. Essa declaração ressalta a gravidade da situação vivenciada pela tripulação no momento do acidente, levantando questões sobre o que realmente ocorreu nos momentos finais do voo.
O especialista propõe uma abordagem em duas partes para compreender o acidente: entender o que levou a aeronave a entrar nessa situação e o que impediu os pilotos de recuperar o controle. Santos destaca que, apesar da dificuldade da situação, teoricamente seria possível recuperar o avião, mas a falta de recuperação sugere um problema de controlabilidade que culminou no acidente.
A análise preliminar feita pelo piloto levanta possíveis causas para o acidente, como falhas mecânicas ou condições climáticas adversas, que deverão ser investigadas mais a fundo pelas autoridades competentes. Para Santos, o incidente em Vinhedo evidencia a importância de revisões constantes nos protocolos de segurança da aviação e de um treinamento contínuo dos pilotos para lidar com emergências.
Em meio a essas conclusões, fica claro que a investigação sobre o acidente aéreo em Vinhedo seguirá em curso, com o objetivo de esclarecer as causas que levaram a essa trágica perda de vidas e, assim, buscar respostas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.