“A nossa prioridade é retirar os corpos o mais rápido possível e proporcionar estrutura adequada para a identificação das vítimas. Por isso, o transporte dos corpos será feito até o Instituto Médico Legal em São Paulo, onde há mais recursos disponíveis”, afirmou o governador.
Segundo informações divulgadas, a maioria das vítimas do acidente eram residentes do estado do Paraná. O avião, pertencente à empresa Voepass, antiga Passaredo, transportava 61 pessoas e caiu em uma área residencial de Vinhedo, despertando a lamentável constatação de que não houve sobreviventes.
Esse desastre se configura como o mais letal desde 2007 no Brasil, quando o acidente com o voo 3504 da TAM resultou na morte de 199 pessoas nos arredores do aeroporto de Congonhas. Com a queda do avião em Vinhedo, este já é considerado um dos dez piores acidentes aéreos registrados no país.
A aeronave, um ATR 72-500, estava em trajeto de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP) quando iniciou uma queda livre e colidiu com uma residência no condomínio Recanto Florido, bairro Capela. Dados de monitoramento apontam que o avião perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto, sem emitir qualquer sinal de emergência às torres de controle.
Diante da gravidade do ocorrido, foi aberto um inquérito para apurar as causas do acidente, com a participação dos governadores de São Paulo e Paraná, além do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O trabalho em conjunto visa esclarecer as circunstâncias que levaram à queda da aeronave e prestar todo o suporte necessário aos familiares das vítimas, que estão sendo acolhidos em um hotel para coleta de material genético que auxiliará na identificação dos corpos.