O acidente aéreo, que ocorreu no início da tarde de sexta-feira (9), é o mais letal no Brasil desde 2007, quando um acidente com o voo 3504 da TAM deixou 199 mortos nos arredores do aeroporto de Congonhas. A aeronave envolvida no acidente em Vinhedo era um turboélice ATR 72, da companhia aérea Voepass, que saiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP) e caiu pouco antes de chegar ao destino final.
O presidente Lula foi informado da tragédia durante um evento em Itajaí (SC) e, na ocasião, pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Além disso, o ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, também se manifestaram nas redes sociais, expressando condolências às famílias das vítimas.
A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar as causas do acidente, assim como o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Força Aérea Brasileira enviou agentes ao local. Segundo informações do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o avião deixou de responder aos chamados do Controle de Aproximação de São Paulo às 13h21, sem declarar emergência.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que a aeronave estava em condições regulares e que tanto o avião quanto os tripulantes possuíam certificados válidos. O diretor da Anac, Luiz Ricardo, ressaltou a importância de colaborar com as investigações conduzidas pelo Cenipa para esclarecer as circunstâncias do acidente.
O acidente em Vinhedo representou uma grande tragédia, mobilizando autoridades e órgãos competentes para buscar respostas e prestar auxílio às famílias das vítimas nesse momento de dor e luto.