O caso ganhou contornos ainda mais sombrios com a suspeita de que Nádia tenha sido estuprada antes de ser atacada. Exames estão sendo realizados para confirmar a violência sexual, e familiares apontam o ex-companheiro da vítima como possível autor do crime. Segundo relatos, o casal havia se separado três meses antes, e o homem não aceitava o término do relacionamento. O casal deixou três filhos.
A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência de homicídio na Barra da Tijuca e informou que a vítima foi encontrada esfaqueada próximo à faixa de areia. Os bombeiros foram chamados às 18h40 para prestar socorro e encaminharam Nádia ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde infelizmente veio a óbito.
A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso, e diligências estão em andamento para identificar o autor do crime. Este trágico episódio se soma a estatísticas alarmantes de violência no estado do Rio de Janeiro, com um aumento de 9,3% nos casos de homicídio doloso no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, o feminicídio registrou um aumento de 40,4% no mesmo período analisado, reforçando a gravidade da violência contra as mulheres. O caso de Nádia destaca a urgência de medidas efetivas para coibir a violência de gênero e proteger as mulheres da cidade. A sociedade clama por justiça e por um futuro onde tragédias como essa sejam coisas do passado.