De acordo com o comunicado divulgado pela pasta, foram instalados 98 pontos de internet na área indígena de Roraima e Amazonas, além do envio de 106 computadores para o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami. A ideia por trás dessa ação é reestruturar o sistema de atendimento na região, proporcionando mais opções de tratamento para a população local.
O comunicado ressaltou que os yanomamis enfrentam dificuldades culturais que os impedem de sair de seus territórios, como questões relacionadas à alimentação e a rituais. A infraestrutura de telessaúde não só permite ampliar a oferta de especialidades, mas também ajuda a contornar os desafios de contratação de médicos para áreas de difícil acesso.
Além disso, o investimento em infraestrutura digital visa fortalecer a coleta e análise de dados relacionados à saúde da comunidade yanomami, o que pode contribuir para um melhor entendimento das necessidades e dos desafios enfrentados por esse grupo.
Em relação aos números de saúde, o Comitê de Operações Emergenciais Yanomami reportou uma redução de 33% no número de óbitos no território no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Ações como a implementação de telessaúde podem ter contribuído para esse resultado positivo, com quedas significativas nos índices de mortalidade por malária, desnutrição e infecções respiratórias agudas graves.
Dentro desse contexto, o Ministério da Saúde destaca seu comprometimento em combater os impactos causados pelo garimpo ilegal na região, tendo em vista a preservação da saúde e bem-estar da população yanomami.