Dívida líquida da Petrobras atinge US$ 46,1 bilhões no segundo trimestre, alta de 9,4% em relação ao ano anterior.

A Petrobras divulgou números preocupantes em relação à sua dívida líquida no segundo trimestre deste ano. Segundo relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa apresentou uma dívida líquida de US$ 46,1 bilhões, um aumento de 9,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, a dívida bruta atingiu a marca de US$ 59,6 bilhões, um aumento de 2,9% em relação ao ano passado.

O prazo médio da dívida da Petrobras passou de 11,3 anos no primeiro trimestre para 11,76 anos no segundo trimestre deste ano, com um custo médio variando de 6,5% para 6,6% ao ano no mesmo período. A relação entre dívida bruta e Ebitda ajustado se manteve em 1,22 vezes, em linha com o verificado no trimestre anterior.

Em relação aos investimentos, a Petrobras destinou US$ 3,4 bilhões, registrando um aumento de 4,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já o fluxo de caixa livre da empresa foi de R$ 31,8 bilhões entre abril e junho, representando uma queda de 4,3% em relação ao segundo trimestre de 2023.

A empresa também informou que o preço médio do barril de petróleo do tipo Brent considerado para o relatório no segundo trimestre foi de US$ 84,94, um aumento de 8,4% em um ano. As vendas de derivados da Petrobras no trimestre foram 1,5% menores do que no mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 71,8 bilhões.

No que diz respeito às receitas por produto, a Petrobras registrou um aumento nas receitas com diesel, que somaram R$ 36,4 bilhões no segundo trimestre. Por outro lado, a receita com gasolina ficou em R$ 16 bilhões, 14,4% abaixo do segundo trimestre de 2023.

Em resumo, a Petrobras enfrenta desafios significativos em relação à sua dívida e geração de caixa, o que pode impactar suas operações e investimentos futuros. É importante que a empresa adote medidas para reverter essa situação e garantir sua sustentabilidade financeira a longo prazo.

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