A principal razão para a greve é a insatisfação dos servidores com a proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que oferece um reajuste zero para este ano e aumentos de 9% em 2025 e 4% em 2026, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz. Eles alegam que nos últimos 15 anos tiveram uma perda de poder de compra significativa, chegando a 59% para os trabalhadores de nível superior e 75% para os de nível intermediário. Em resposta, os servidores reivindicam reajustes de 20% nas próximas folhas salariais deste ano, 20% em 2025 e 20% em 2026.
Paulo Garrido, presidente do Sindicato, declarou que a greve é resultado da insatisfação com a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, reiterando que a Fiocruz é fundamental para a sociedade e seus trabalhadores merecem valorização.
A diretoria da Fiocruz tem apoiado as reivindicações dos servidores, buscando apoio tanto do governo quanto do Congresso Nacional. Mario Moreira, presidente da Fundação, entregou uma carta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando apoio para a revisão da proposta do Ministério da Gestão e da Inovação.
Uma nova assembleia está agendada para a manhã desta quinta-feira. O Ministério da Gestão informou que está aberto ao diálogo e às negociações com os servidores, respeitando os limites orçamentários, mas frisou que já foram firmados 28 acordos com diferentes categorias até o momento.