Amaral destacou que essa prática é ilegal, prejudicando gravemente a carcinicultura brasileira. Além de afetar centenas de empregos no setor, a importação de camarão a preços desleais coloca em risco a sanidade animal e a qualidade dos alimentos comercializados no Brasil. O senador ressaltou a importância de preservar a indústria nacional, evitando a entrada indiscriminada de produtos que não atendam aos padrões de qualidade exigidos.
O parlamentar também ressaltou que o camarão, que antes era considerado um alimento de luxo, passou a ser utilizado na merenda escolar de estados como Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, os maiores produtores do crustáceo no país. Ele apontou que a origem do problema está relacionada à suspensão da importação do camarão equatoriano pela China, devido a questões sanitárias durante a pandemia.
Ao analisar os dados, Amaral revelou que, de janeiro a abril de 2024, o Brasil importou 832 toneladas de camarão, sendo 442 toneladas provenientes do Equador. Ele ressaltou que outros países, como Estados Unidos e México, fecharam seus mercados para o camarão equatoriano devido a preocupações sanitárias. O senador fez um apelo urgente para que o Ministério da Pesca e o Ministério da Agricultura tomem medidas imediatas para suspender a importação de camarão do Equador, visando proteger a saúde dos consumidores brasileiros e a indústria nacional.
Diante da gravidade da situação, Amaral enfatizou a necessidade de ação por parte do Senado e dos órgãos responsáveis, solicitando uma posição firme e imediata para impedir a importação de camarão contaminado do Equador. Ele ressaltou a importância de garantir a sanidade do camarão, protegendo os interesses dos produtores nacionais e a saúde dos consumidores brasileiros.