A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, enfatizou a importância da adesão de todos à campanha, destacando a necessidade de envolvimento de toda a sociedade na luta contra a violência de gênero. A biofarmacêutica Maria da Penha, que dá nome à lei em questão, ressaltou as consequências das mortes evitáveis de mulheres, lembrando suas próprias experiências de violência.
A legislação brasileira, desde 2015, tipifica o feminicídio como um crime hediondo, aumentando as penas para agressores que cometerem o crime em determinadas circunstâncias. Além disso, a campanha iniciada nas redes sociais do Ministério das Mulheres conta com a participação de influenciadores e a divulgação de materiais digitais e gráficos sobre o tema.
No entanto, os dados preocupantes do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam para um cenário alarmante de violência contra as mulheres no país. A ministra das Mulheres condenou veementemente os altos índices de feminicídio, estupro e outros crimes de gênero, ressaltando a urgência em combater tais violações de direitos.
A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, coordenada pelo ministério, planeja eventos e ações para conscientizar a população e mobilizar diferentes setores da sociedade na luta pela proteção das mulheres. A assinatura de um Manifesto pelo Feminicídio Zero está prevista para acontecer em Brasília, com o comprometimento de diversos parceiros, incluindo clubes de futebol e igrejas evangélicas.