De acordo com relatos do próprio Colin, ele teria encontrado o jacaré já amarrado pela mandíbula superior à cerca de uma ponte. No entanto, as imagens das câmeras de segurança mostram uma versão diferente, com o homem laçando e amarrando o animal com uma corda branca de nylon.
A situação resultou na prisão de Colin por maus-tratos e por posse ou captura de jacaré, uma vez que ele não possuía licença para remover ou tentar remover legalmente o animal. Após pagar uma fiança de US$ 2.500, aproximadamente R$ 14 mil, ele foi liberado. No entanto, o acusado não compareceu à sua primeira audiência, marcada para o dia seguinte à sua libertação.
Em sua defesa, Robert Colin alegou que não tinha a intenção de infringir a lei e que sua intenção era justamente salvar outros animais, como as tartarugas locais, do jacaré. Ele afirmou que viu um focinho saindo do cano e, pensando em proteger a fauna da região, decidiu agir. A ligação para a polícia teria sido feita para que as autoridades pudessem remover o réptil de forma segura.
O caso, no mínimo curioso, levanta questões sobre os limites entre a preservação da vida animal e o respeito às leis de proteção da fauna. A atitude de Colin pode ter sido motivada por boas intenções, porém, as autoridades locais precisam seguir protocolos e garantir a segurança de todas as partes envolvidas.