O Brasil, que é o atual campeão olímpico na categoria feminina das águas abertas, com a renomada nadadora Ana Marcela Cunha, também foi afetado por essa decisão. O cancelamento do treino ocorreu logo após a realização da prova do triatlo misto, que também teve preocupações em relação à qualidade da água, embora em trechos diferentes do rio.
Esta não é a primeira vez que as atividades aquáticas no Rio Sena enfrentam problemas durante os Jogos Olímpicos de Paris. Vários treinos e até mesmo a própria prova de triatlo precisaram ser adiados anteriormente, devido aos níveis preocupantes da bactéria E. coli na água. Até mesmo a equipe da Bélgica decidiu não participar de uma prova devido ao estado de saúde de uma de suas atletas, que contraiu uma infecção devido à qualidade da água.
Embora os organizadores tenham investido uma quantia significativa para tentar melhorar a qualidade da água do Rio Sena, as preocupações e problemas persistem. A natação no rio foi proibida há mais de um século devido à sua má qualidade, e mesmo com os esforços para melhorar as condições, ainda existem desafios a serem superados.
As provas de águas abertas dos Jogos Olímpicos de Paris continuam marcadas, com representantes brasileiros prontos para competir. Ana Marcela Cunha, Viviane Jungblut e Guilherme Costa estão entre os atletas que participarão das competições feminina e masculina nos próximos dias.
Fica evidente que a preocupação com a qualidade da água do Rio Sena está impactando diretamente a realização e o desenvolvimento das competições aquáticas nas Olimpíadas de Paris. Espera-se que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e a saúde dos atletas, bem como a continuação das provas da melhor maneira possível.