São Paulo lidera o ranking com IBID 0,891, seguido por Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A média nacional é de 0,291. O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI) da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e é o sexto índice nacional a utilizar essa metodologia. O Brasil classificou-se em 49º lugar no ranking mundial na última edição do IGI.
Desigualdades regionais também foram evidenciadas pelo IBID, com as regiões Sudeste e Sul concentrando a inovação, enquanto as regiões Norte e Nordeste ocupam as últimas posições do ranking. Entretanto, apesar de seu nível de renda, estados nordestinos como Maranhão, Paraíba e Piauí apresentaram desempenho em inovação acima do esperado. Por outro lado, estados como Alagoas e Espírito Santo ficaram aquém do esperado.
O INPI destaca a importância da inovação para o progresso econômico e competitividade, ressaltando que a definição do conceito foi ampliada. A inovação não se limita mais aos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, sendo fundamental que ocorra de maneira inclusiva, sustentável e integrada territorialmente.
O IBID fornece informações valiosas sobre os desafios e potencialidades de cada estado, permitindo identificar práticas que podem ser replicadas em todo o território nacional. As diferentes dinâmicas e perfis dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação são destacados, oferecendo insights úteis para o desenvolvimento de políticas e práticas inovadoras em todo o país.