Essa renovação no CNE também marcou a saída de alguns integrantes que haviam sido indicados durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), ressaltando a mudança de orientação política no órgão. O conselho é composto por 24 conselheiros, sendo 22 representantes da sociedade civil e dois membros natos do MEC — os secretários de Educação Básica e de Educação Superior da pasta.
Os novos membros incluem ex-deputados, um sindicalista, um dono de faculdade e profissionais com experiência na área da educação. Destaque para Celso Niskier, da UniCarioca, que preside a ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) e foi nomeado para a Câmara de Educação Superior do CNE.
Além de Niskier, nomes como Ludhmila Hajjar, Mônica Sapucaia Machado, Otávio Luiz Rodrigues Junior, Maria Paula Dallari Bucci, Gastão Dias Vieira, Israel Matos Batista, Maria do Pilar Lacerda, Cesar Callegari e Heleno Araújo foram selecionados para integrar o conselho, demonstrando a diversidade de perfis e experiências dos novos conselheiros.
A renovação do CNE era esperada, uma vez que os membros possuem mandato de quatro anos. Com a nomeação dos novos integrantes, o presidente Lula reafirma o compromisso com a educação e a participação da sociedade nas questões educacionais do país.
O papel do CNE é essencial para garantir a qualidade e a eficiência do sistema educacional brasileiro. Com um novo time de conselheiros, o órgão está preparado para enfrentar os desafios e contribuir para o desenvolvimento da educação no Brasil.