O delegado chegou a ser preso em flagrante, mas após passar por uma audiência de custódia, foi solto mediante o pagamento de uma fiança no valor de 20 salários mínimos. Ele também foi proibido de ingressar na cidade de Promissão e de manter contato com os familiares da vítima ou testemunhas. A Justiça não determinou seu afastamento das funções na Polícia Civil, onde atua nas cidades de Getulina e Lins.
De acordo com a defesa do delegado, ele agiu sem intenção de matar, atirando para o chão na tentativa de controlar a confusão e defender os policiais presentes. Ainda assim, a ação resultou na morte de Katrina, que estava aguardando seu pai do lado de fora do recinto do rodeio.
O velório e enterro da jovem ocorreram no cemitério de Promissão, com a família em profundo luto e sem dar declarações à imprensa. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que a Corregedoria da Polícia Civil está investigando o caso para apurar a conduta do delegado durante o tumulto.
O trágico episódio deixou a população local consternada e levantou questionamentos sobre a segurança em eventos públicos e a atuação das autoridades policiais. A busca por justiça para Katrina continua, enquanto a família, amigos e a comunidade de Promissão lamentam a perda irreparável da jovem.