A paralisação envolve toda a categoria dos Correios, incluindo carteiros motorizados, atendentes comerciais, motoristas, carteiros pedestres, operadores de triagem e funcionários administrativos. Os trabalhadores reivindicam a reabertura das negociações para discutir todas as cláusulas econômicas e de benefícios, além do plano de saúde.
Uma das principais reivindicações é o reajuste das funções dos Carteiros Motorizados, que estão defasadas há anos. Além disso, os trabalhadores pedem a redução do custeio do plano de saúde, que tem impactado negativamente o salário dos funcionários. A proposta salarial apresentada pela direção dos Correios também não foi considerada satisfatória pelos trabalhadores.
Durante a assembleia, os trabalhadores expressaram descontentamento e determinação em lutar por seus direitos. O presidente do SINTECT-SP, Elias Diviza, afirmou que a paciência dos trabalhadores se esgotou e que é hora de mostrar união e força. Caso não haja uma resposta satisfatória até o dia 7 de agosto, está prevista a deflagração de uma greve nacional.
Uma nova assembleia está agendada para o dia 7 de agosto para decidir sobre a possível greve nacional. O SINTECT-SP lidera a mobilização, enfatizando a importância da união dos trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho. A categoria dos Correios está preparada para uma possível greve histórica se suas demandas não forem atendidas pelas negociações com a ECT.