As autoridades iranianas abriram uma investigação formal sobre o assassinato de Haniyeh, e prometeram retaliar os ataques sofridos. Mesmo diante da possibilidade de uma escalada para um conflito regional, o Irã afirmou que não se importava com o risco de uma guerra, segundo relatos de diplomatas árabes.
Os Estados Unidos, por sua vez, têm tentado agir como mediadores nesse cenário volátil. Pediram aos governos europeus e outros parceiros para transmitirem ao Irã a mensagem de moderação, alertando que qualquer ataque significativo teria uma resposta. Além disso, ressaltaram que os esforços do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, para melhorar as relações com o Ocidente só teriam sucesso se o país demonstrasse contenção.
Israel, por sua vez, afirmou estar preparado para se defender e responder a qualquer ataque contra o país. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel está atualmente envolvido em uma “guerra multifrontal” contra o que ele chamou de “eixo do mal iraniano”, reiterando a disposição do país em agir tanto de forma defensiva quanto ofensiva.
Com a região do Oriente Médio à beira de um conflito mais amplo, a tensão entre os países envolvidos continua a crescer. Os desdobramentos desses eventos serão acompanhados de perto, já que as consequências desse cenário podem ter impactos significativos não apenas regionalmente, mas também globalmente.