De acordo com Ravid, três autoridades norte-americanas e israelenses afirmaram que há expectativa de que o ataque do Irã a Israel ocorra já na segunda-feira, 5. A visita de Kurilla à região, que estava planejada antes do aumento das tensões, tem como objetivo mobilizar a coalizão internacional e regional que apoiou Israel em um evento anterior.
Além disso, está previsto que Kurilla visite também a Jordânia e outros países do Golfo durante a sua estadia na região. Autoridades dos Estados Unidos e de Israel destacaram que ainda não está claro se o Irã e o Hezbollah planejam um ataque conjunto ou se agirão separadamente. Os planos militares ainda estão sendo finalizados e aguardam aprovação em nível político.
O governo Biden expressou preocupação com a possibilidade de uma retaliação iraniana após os recentes assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah. Autoridades americanas pretendiam reforçar suas forças na região na esperança de dissuadir o Irã e o Hezbollah de realizar um ataque.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião de segurança no domingo à noite para discutir os preparativos para um possível ataque do Irã e do Hezbollah, além de abordar a situação dos sequestrados na região. Ainda não houve comentários do Pentágono ou do Centcom sobre o assunto.
Dessa forma, a região do Oriente Médio se encontra em alerta máximo diante das crescentes tensões entre Israel, Irã e Hezbollah, com a possibilidade de um ataque iminente sendo considerada pelas autoridades dos países envolvidos. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e aguarda por mais informações sobre a situação na região.