Essa performance coloca o Brasil em destaque no cenário olímpico, com 28 pódios conquistados na modalidade desde os Jogos de Munique em 1972. O judô se consolida como o esporte que mais trouxe vitórias para o país, seguido de perto pelo atletismo e pela vela, com 19 medalhas cada. Em Paris-2024, o judô contribuiu com 44% das medalhas obtidas pelo Brasil, incluindo o primeiro e único ouro do país na competição, conquistado por Beatriz Souza.
Rafaela Silva foi um dos grandes destaques da delegação brasileira, contribuindo de forma significativa para a conquista do bronze na Arena do Campo de Marte. Após uma competição intensa e emocionante, a judoca falou sobre sua redenção e a importância de ter garantido a medalha para o país. Rafaela revelou que torceu para ser sorteada e poder retornar ao tatame na luta final, demonstrando sua competitividade e determinação.
Aos 32 anos, Rafaela já pensa em seu futuro como uma figura importante na formação de novos talentos do judô brasileiro. Ela deseja continuar contribuindo para a seleção até os Jogos de Los Angeles em 2028, desempenhando um papel diferente, sem deixar de lado sua paixão pelo esporte. A judoca Ketleyn Quadros, por sua vez, também projeta seu futuro no judô e destaca a importância das gerações anteriores no desenvolvimento da modalidade.
O judô brasileiro em Paris surpreendeu após maus resultados no Mundial da categoria em Abu Dabi, marcando uma reviravolta significativa. O desempenho dos atletas brasileiros nas disputas individuais e por equipes demonstrou a força e a união da equipe, refletindo a essência do esporte. As conquistas e o espírito de camaradagem evidenciaram a magia olímpica do judô e o legado deixado pelas gerações passadas.