A comitiva presidencial será composta não apenas por ministros e assessores, mas também por cerca de 200 empresários brasileiros, que participarão do Fórum Empresarial Chile-Brasil. A expectativa é de que essa visita marque a reaproximação diplomática entre Brasil e Chile, após a posse de Gabriel Boric como presidente em março de 2022.
Segundo a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, a agenda da visita é abrangente e inclui temas como ciência, tecnologia, defesa da democracia, direitos humanos, educação, inovação e saúde. Um dos pontos de destaque é a discussão em torno da indústria de defesa e da ampliação das exportações agropecuárias para o Chile.
O Brasil busca expandir sua relação além da exportação de commodities, visando gerar empregos de qualidade e estreitar laços em diversas áreas. A convergência de visões entre Lula e Boric em questões globais como democracia, meio ambiente e direitos humanos promete facilitar o diálogo político durante a visita.
Diversos acordos nas áreas social, de direitos humanos, comercial e de investimentos estão prontos para serem assinados, representando a diversificação da agenda bilateral entre Brasil e Chile. Com 188 anos de relações diplomáticas e mais de 90 acordos em vigor, os dois países têm uma parceria sólida, com um intercâmbio comercial anual de US$ 12 bilhões.
A visita do presidente Lula ao Chile certamente reforçará os laços de amizade e cooperação entre as nações, promovendo o desenvolvimento mútuo e a busca por soluções conjuntas para desafios globais. É um momento importante para a América Latina e para a consolidação da integração regional.
