Governo federal precisaria cortar mais R$ 43 bilhões para atingir meta de zerar déficit primário, aponta IFI segundo LDO.

Segundo análise da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI), o governo federal enfrenta o desafio de cortar mais R$ 43 bilhões dos gastos discricionários para alcançar a meta de zerar o déficit primário estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – Lei 14.791, de 2023. Essa informação foi divulgada recentemente pelo diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, que ressaltou a necessidade de ajustes no modelo orçamentário atual.

A avaliação da IFI aponta para a urgência de uma revisão profunda nas despesas obrigatórias e rígidas que limitam severamente a capacidade de investimento do país. Para Pestana, medidas mais estruturais são essenciais para garantir a sustentabilidade das contas públicas e estimular o crescimento econômico a longo prazo.

Diante desse panorama, surgem questionamentos sobre a eficácia das políticas de austeridade fiscal adotadas pelo governo nos últimos anos. Enquanto alguns defendem a necessidade de cortes mais profundos nos gastos públicos para equilibrar as contas, outros alertam para os impactos negativos dessas medidas na recuperação econômica e no bem-estar social da população.

A IFI destaca ainda a importância de um debate transparente e participativo sobre as escolhas orçamentárias do país, visando garantir uma gestão responsável dos recursos públicos e promover o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, a sociedade civil e as instituições democráticas têm um papel crucial na fiscalização e no monitoramento das políticas fiscais do governo.

Em resumo, a análise da IFI revela a complexidade dos desafios fiscais enfrentados pelo Brasil e a necessidade de uma abordagem ampla e equilibrada para superar essas dificuldades. A busca por soluções efetivas e sustentáveis requer o engajamento de todos os setores da sociedade em prol do bem comum e da estabilidade econômica do país.

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