Na casa do jovem, foram encontrados diversos objetos de temática nazista, como facas, armas de fogo, camisetas com insígnias nazistas, um capacete com a suástica, telefones celulares, um videogame e cadernos com anotações contendo frases como “white power” e a saudação nazista “sieg heil”, além do plano detalhado do ataque planejado à escola.
Além disso, o adolescente possuía duas edições do livro “Minha Luta”, de Adolf Hitler, entre outros artefatos nazistas. A Polícia Civil de São Paulo revelou que o jovem era investigado por fazer publicações racistas, antissemitas e supremacistas nas redes sociais.
O pai do adolescente, de 47 anos, também foi preso e está à disposição da Justiça. A Embaixada dos Estados Unidos colaborou com as autoridades brasileiras para identificar o jovem propenso à violência escolar, considerado uma significativa ameaça para mulheres e crianças. Essa colaboração entre as forças de segurança do Brasil e dos EUA foi possível devido a acordos bilaterais aprovados pelo Ministério da Justiça.
Em um comunicado, a embaixada ressaltou a importância da cooperação entre os dois países na proteção das famílias e no combate aos crimes cibernéticos, especialmente os que ocorrem no ambiente escolar. Com a comemoração dos 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e os EUA, ambos os países reafirmam seu compromisso em compartilhar experiências e melhores práticas para garantir a segurança da população.