De acordo com Irajá, a legalização dessas modalidades de jogos pode contribuir para o aumento do número de turistas estrangeiros no país, além de gerar receita para os cofres públicos. O projeto propõe a criação de dois novos impostos, cuja arrecadação será compartilhada entre os estados, o Distrito Federal, municípios, Embratur e fundos de esporte e cultura.
No entanto, nem todos os senadores estão de acordo com a proposta. Eduardo Girão, do partido Novo do Ceará, é um dos parlamentares que se posicionam contra o projeto. Ele alerta para os riscos de fortalecimento do crime organizado, da lavagem de dinheiro e do aumento de casos de ludopatia, que é o vício em jogos de azar.
Diante das divergências, o projeto deverá retornar para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para que sejam analisadas as emendas apresentadas durante a votação no Plenário. A discussão promete continuar acirrada, com argumentos a favor e contra a legalização dos jogos de azar no Brasil. A decisão final caberá aos parlamentares envolvidos nessa importante discussão.