São Paulo registra casos autóctones de febre do Oropouche transmitida pelo mosquito-maruim no Vale do Ribeira.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou a presença de dois casos de febre do Oropouche, uma arbovirose transmitida pelo mosquito-maruim na região de Cajati, localizada no Vale do Ribeira. Os pacientes infectados não tinham histórico de viagens para áreas com alta incidência da doença, sendo classificados como casos autóctones.

Os sintomas apresentados pelos pacientes eram semelhantes aos da dengue, incluindo fortes dores de cabeça, musculares, náusea e diarreia. Após a realização de exames, foi confirmado que os casos se tratavam de febre do Oropouche, após descartar outras arboviroses como zika, chikungunya e febre amarela.

A coordenadora de saúde da CCD da SES, Regiane de Paula, ressaltou a importância da notificação ao Ministério da Saúde e das investigações em andamento. A febre do Oropouche não possui vacina, portanto, a prevenção é feita principalmente através do uso de repelentes e cuidados para evitar picadas do mosquito.

Os casos de febre do Oropouche são mais comuns na região Amazônica e o vírus pode ser transmitido não apenas pelos mosquitos, mas também por animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores. Medidas de prevenção incluem evitar áreas de maior incidência, usar repelentes, roupas claras que cubram o corpo e manter a limpeza de terrenos e locais de criação de animais.

Os pacientes infectados com a febre do Oropouche foram tratados, evoluíram para cura e não há registro de novos casos na região. A SES-SP segue em alerta e reforçando a importância dos cuidados preventivos para evitar a propagação da doença.

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